sábado, 14 de novembro de 2009

A Carta de Toloza

Esta carta é um documento de grande valor histórico, detalhando acontecimentos ocorridos há quase 500 anos. È um documento escrito por ninguém menos que um componente da equipe de Gaspar Lourenço, o jesuíta que andou por estas terras que vivemos hoje com todo conforto da civilização moderna. Convicto da sua fé e apoiado por princípios religiosos, Lourenço catequizou milhares de índios, facilitando, involuntariamente, o posterior apresamento e depois o genocídio das nações nativas. Os missionários não se intimidavam diante de nenhuma adversidade, mesmo com o risco de perderem a própria vida. Os jesuítas acreditavam nas boas intenções dos governantes, dos papas e dos conquistadores, e que buscavam mesmo servir a Deus. Era o mundo de pertencimento dos jesuítas.

Concílio de Trento

A reforma protestante do século XVI, deflagrada pelo monge católico Martinho Lutero, motivou a Igreja Católica a iniciar um movimento que foi posteriormente chamado de contra-reforma. Contudo, foi um ponto de partida de uma grande renovação da Igreja romana. O ponto de partida ocorreu no Concílio de Trento, um evento eclesiástico que durou de 1546 a 1563. Nele foram estabelecidas novas normas para a fé e a disciplina da Igreja Católica, para enfrentar o crescimento dos protestantes na Europa e que já se projetava pelo mundo. Formando uma base doutrinária lastreada nos costumes e tradições da Igreja, e não mais apenas na Bíblia,os católicos fomentaram as missões jesuítas pelo Novo Mundo,trazendo os padres para o Brasil com o objetivo de catequizar os índios, facilitando o processo de convivência com o homem branco.

As Missões Jesuítas